MATAR EM NOME DO SENHOR
Servir ao exército,
apoderar-se de uma arma e sair a defender seu País. Será correto? Talvez o
evangélico deva ser mais pacifista, recusando a ter que carregar uma arma e
matar. Ou não?
De um certo livro de
nome “Todos amam uma guerra santa” se extraiu: Alguns dizem que Deus aprova a
palavra da multidão, - Considerando somente os propósitos desta - Escolhendo, com satisfação, a posição que
tomará, - E tomando partido em suas disputas, - Todos amam um aguerra santa. -
Delineie a batalha, escolha um lado e peça a ajuda divina, - Mate aqueles que
demonstrarem maior resistência - Todos amam uma guerra santa.
Certas seitas têm bem
definida esta situação, mas e os evangélicos? Embora as armas de guerra tenham
mudado dramaticamente, de espadas e lanças para mísseis nucleares, a questão
central continua a mesma, sim, quando é certo o povo de Deus entrar em uma
batalha?
Todos conhecemos o
assunto a travez do Pacto feito por Deus com a Nação de Israel e como deveria
esta nação regir diante de tal situação, em Números 31, vemos que Deus instruiu
seu povo a ir à guerra contra os midianitas e a destruí-los completamente e,
não parou por aí. Depois de esmagar o exército inimigo, os israelitas levaram
todas as mulheres e as crianças cativas, além de bens materiais.
Neste caso
especifico, Deus não ficou satisfeito com o ocorrido.
Através de Moisés, o
líder que designou, Deus mandou que os soldados israelitas matassem todas as
mulheres e todos os meninos capturados. Apenas as jovens virgens seriam
poupadas.
Por que Desu exigiu
uma punição tão terrível para os inimigos de Israel? Os crentes não devem ser
bondosos,amorosos e pacificadores? Para responder a essa aparente contradição,
temos que entender algumas diferenças básicas entre a nação de Israel na época
do Antigo Testamento e o povo de Deus hoje.
No Antigo Testamento,
Deus estava guiando sua nação a uma Terra Prometida que existia
geograficamente, Canaã. Quem desistiria voluntariamente de sua casa? Mas as
terras conquistadas por Israel faziam fronteira com numerosas nações, como, por
exemplo, a dos midianitas. O problema não era simplesmente o fato de que essas
nações estavam no caminho. Elas eram culpadas de práticas detestáveis como a
adoração a ídolos. Entre outras coisas, essas nações praticavam rituais de
adoração a falsos deuses, que envolviam imoralidade sexual e até o sacrifício
de crianças.
Não é de se admirar
que a ira de Deus tenha se voltado contra elas, e que tenha dito a Israel que
livrasse Canaã dessas pessoas iníquas. O Eterno não queria que as práticas
profanas dessas nações infectassem o seu povo. Coisa que hoje vem se tornando
cada vez mais comum.
Para os cristãos,
entretanto, a situação é diferente da dos israelitas em alguns aspectos
importantes. Somos guiados para uma Terra Prometida que fica no céu, e não na
terra. Não há nações pagãs a serem exterminadas no caminho,nossa guerra é
espiritual e não física: Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue,
mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das
trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares
celestiais. - Ef 6.12
Em nossos dias, o
povo de Deus não é mais designado pela Nacionalidade e sim por sua
espiritualidade, comunhão com o Deus vivo.
Considerando que as
bençãos espirituais pertenciam aos herdeiros de Abraão, estas hoje pertencem
aos co-herdeiros de Cristo.
E se alguns dos
ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles,
e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, - Rm 11.17
Sim, isto foi o que
nos aconteceu, fomos enxertados na Oliveira verdadeira que é Cristo. Desta
forma, não, axiste hoje na forma física a tão aclamada guerra física, nossa
guerra é espiritual, porque:
Respondeu Jesus: O meu
reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus
servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é
daqui. - Jo 18.36
Entenderam?
Mas esta não foi, não
é e nunca será razão para termos que tolerarmos o pecado em meio da igreja de
Deus, até porque, quem vive na prática do pecado é antes filho de satanás e não
de Deus. Quem vive na companhia de quem é abobinável, igual a esse te faz.
Cuidado, não te deixe
enganar. Deus te ama mas não tolera o pecado.
Que o Senhor abençoe
seu Povo.
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